Escutei alguém abrir os portões
Encontrei no coração multidões
Meu desejo e meu destino brigaram como irmãos
E a manhã semeará outros grãos
Cada um terá razões ou arpões
Dediquei-me às suas contradições, fissões, confusões
Meu desejo, seu bom senso, raivosos feito cães
E a manhã nos proverá outros pães
E quanto a mim, te quero, sim
Vem dizer que você não sabe
E quanto a mim, não é o fim
Nem há razão pra que um dia acabe
Nenhum comentário:
Postar um comentário